
No dia 09 de setembro, iniciou-se a fase final de implementação do Projeto de Modernização do Depósito de Fardamento da Marinha no Rio de Janeiro (DepFMRJ). O projeto teve início em novembro de 2018 com o objetivo de promover o aprimoramento dos processos e atividades do DepFMRJ, a partir das boas práticas processuais e novas tecnologias aplicadas nas Cadeias de Suprimentos em todo o mundo.
Por se tratar de um marco no projeto, a transição para a última fase de atividades contou com a presença do Secretário-Geral da Marinha, Almirante de Esquadra Marcos Silva Rodrigues, acompanhado pelo Diretor de Abastecimento da Marinha, Vice-Almirante (IM) Hugo Cavalcante Nogueira, e pelo Diretor do Centro de Controle de Inventário da Marinha, Contra-Almirante (IM) Luiz Roberto Basso. Na ocasião, foram apresentados os detalhes de como ocorrerá o funcionamento do Depósito a partir do go-live do projeto, previsto para ocorrer em 28 de outubro.
Os investimentos realizados se baseiam na aplicação da automação da movimentação dos materiais, na verticalização da armazenagem e na adoção de padrões de identificação internacionais.
O projeto e a reconfiguração logística do DepFMRJ englobou a contratação dos sistema de gestão de armazéns (WMS – Warehouse Management System), sistemas automáticos de extração de prateleiras (AVEP – Armazém Vertical em Prateleira), selecionadoras de pedidos, esteira motorizada, terminais fixos e portáteis de rádio frequência, e adequações na infraestrutura, instalação elétrica e de rede dados para o funcionamento dos itens acima.
Com o projeto de modernização, o sistema logístico da Marinha passará a usar o padrão de identificação global de produtos definidos pela GS1 – Associação Brasileira de Automação. Os padrões GS1 de identificação são utilizados em mais de 150 países e melhoram a eficiência, segurança e visibilidade das cadeias de suprimentos em canais físicos e digitais. Ao todo, 1,5 milhão de organizações já utilizam os padrões e realizam, por meio deles, uma média de 6 bilhões de transações diárias, garantindo uma linguagem única entre sistemas e processos em todo o mundo.